30/01/2010
29/01/2010
Nelson Rosado - Assalto no aeroporto
As férias de Nélson Rosado nas Maldivas foram de sonho mas o regresso a casa foi um autêntico pesadelo. Depois de aterrar em Lisboa, nem o cantor nem a família que o acompanhou na viagem tinham as malas à espera. Até aqui nada de extraordinário. Um dia depois as malas apareceram e foram entregues em casa do cantor, contudo, a sua tinha sido totalmente vandalizada.
Segundo Nélson Rosado foram roubados vários objectos pessoais de marca e de valor bastante elevado. Não se sabe se o roubo ocorreu nas Maldivas, no Qatar ou em Londres, mas o cantor já colocou o seu advogado em acção e accionou o seguro não tendo, no entanto, esperança de reaver qualquer dos bens desaparecidos.
27/01/2010
Anjos - "Famosos com espírito de Natal" (TV Guia Novelas Nº 200)
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Anjos - Flash Nº 335
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26/01/2010
Anjos: “Somos daquele tipo de roqueiros que não gostam de chocar as pessoas”
Os irmãos Sérgio e Nelson Rosado estão de regresso aos discos com ‘Virar a Página’, um álbum que conta com a voz do brasileiro Serginho Moah, dos Papas da Língua.
- O novo disco dos Anjos chama-se ‘Virar a Pagina'. Que página é esta que os Anjos estão a virar?
Nelson Rosado - É apenas mais uma página. Depois do sucesso que foi a banda sonora da telenovela ‘Vingança' este era um disco muito esperado, não só pelo público, mas também por nós. Com o disco da novela chegámos a fazer três digressões porque as pessoas gostavam muito das canções. Só que de repente sentimos que precisávamos de qualquer coisa nova.
- Este disco é mais rock do que os anteriores. Era desta viragem que precisavam?
NR - Este disco segue uma lógica de evolução. A nossa carreira é como se fosse uma escada que estamos a subir. Mas na verdade nós sempre fomos muito rock. Apesar de não termos uma imagem muito rocker, ao vivo transformamo-nos e o rock tem muito a ver connosco.
Sérgio Rosado - Sim nós somos aquele tipo de roqueiros que não gostam de chocar as pessoas (risos).
- Mas no início vocês eram muito mais pop. Quando é que se dá esta mudança mais para o campo do rock?
NR - Acho que se deu no final do ano 2000 quando contratámos vários músicos com a ideia de criar uma grande família. E acabámos influenciados também por esses músicos. Basta dizer que nosso braço direito no projecto dos Anjos, por exemplo, é o Edu Krithinas que é o mesmo produtor de uma banda de metal sinfónica chamada Dr. Will's. Acho que todos juntos temos formado uma equipa fantástica.
- Para além da participação especial de Serginho Moah dos Papas da Língua Este disco conta com dois nomes sobejamente conhecidos, o Pedro Vaz e o Tozé Brito. Eles foram os grandes cúmplices deste novo trabalho?
NR - O Tozé é um regresso. Ele já tinha feito duas letras para o nosso primeiro disco e regressa agora onze anos depois. O Pedro Vaz é um grande talento que tem a particularidade de ser nosso amigo e de escrever lindamente.
SR - A letra do single ‘Virar a Página' tem uma história muito engraçada. Nós já tínhamos tentados alguma letras, mas nenhuma encaixava. Um dia liguei ao Tozé Brito a dizer que precisava de uma história de amor que não fosse uma coisa muito melosa. Ele só me disse "não desligues" e em duas horas fez a letra ao telefone, ouvindo a música de um lado escrevendo do outro.
- Os Anjos sempre foram muito mediáticos. Não temem desgastar a imagem e que a vossa música saia prejudicada com isso?
NR - Não, até porque nós fazemos grandes paragens. No início, quando os Anjos apareceram foi um estoiro. Nós já nem nos podíamos ouvir a nós próprios. Por isso, a partir de uma determinada altura, decidimos fazer pausas. Trabalhávamos um ano, voltávamos no seguinte e assim temos gerido as coisas.
SR - O que nunca fazemos é deixar de tocar ao vivo. O nosso afastamento é só mediático. Nós nos afastamos nem das pessoas nem do palco. Não conseguimos viver sem ele, porque estamos habituados ao palco desde pequeninos.
- Vocês mudaram muito?
NR - Hoje somos casados e temos família e isso ajudou-os a amadurecer, mas não mudámos na nossa maneira de ser. E não deixo de fazer as coisas que fazia. Mas fomos pressionados a mudar.
- Como assim?
NR - Tivemos pessoas que nos aconselharam a ir por determinadas direcções. É verdade que no calor do sucesso não é difícil os artistas deixarem-se levar, mas nós sempre tivemos a consciência do que queríamos e do que não queríamos ser. Lembro-me quando recebemos o nosso primeiro cachet fiquei a olhar para aquilo porque nunca tinha visto tanto dinheiro.
- Então qual foi o segredo para nunca se terem deslumbrado e perdido?
NR - O segredo está nos valores, na formação e na educação que recebemos. E aí temos que agradecer à mãe e ao pai Rosado (risos). Quando sabemos quem somos e de onde viemos e difícil deixarmo-nos desviar.
- Vocês começaram a cantar ainda crianças. O que é que se recordam do início?SR - Lembro-me muito bem da primeira vez quer subi ao palco, na casa do Algarve em Almada. Eu tinha oito anos e o Nelson doze. Lembro-me que me enganei na letra, enervei-me, desatei a chorar, saí do palco e deixei o Nelson a cantar sozinho.
NR - (risos) Tive de ficar sozinho a entreter aquela gente toda.
- Os vossos pais foram os grande impulsionadores da vossa carreira!
SR - Sim. Os nossos pais apostaram tudo em nós e chegaram a fazer um empréstimo para podermos tocar. Foram eles que nos incentivaram a ir para a escola de música e tudo o mais. Temos amigos, cujos pais só queriam que eles fosse médicos. Os nosso nunca nos impuseram nada.
- E eles também tinham jeito para a música?
NR - A nossa mãe cantava fado muito bem. Dizem as pessoas que ela deixou de cantar quando nasceu o Sérgio. Ela dizia que já não tinha a mesma voz.
- Foi o Sérgio que roubou a voz à mãe!
NR - Bom! Ele tem a voz que tem e isso deixa-nos a pensar (risos).
- Começaram logo em miúdos a fazer digressões?
NR - Sim. Começámos na região da Grande Lisboa e Margem Sul, depois passámos para o Alentejo e Algarve.
- E era fácil conciliar com a escola?
NR - Claro. Nós só cantávamos ao fim de semana.
- Então e os ensaios?
NR - Eram em casa, num apartamento. Os nossos vizinhos da altura é que deviam dar belas entrevistas. Havia um que dizia que o candeeiro da sala dele tremia (risos).
- Que relação é que vocês têm com os vossos fãs?
NR - É uma excelente relação já que temos um canal directo aberto entre nós. Nós respondemos a todos. Há fãs que desabafam connosco.
- É verdade que a relação das vossas fãs com as vossas mulheres nem sempre foi pacifica?
SR - Eu estou com a minha mulher há muitos anos e ele sempre acompanhou todo este crescimento, ainda antes dos Sétimo Céu. Ela ainda nos apanhou como Irmãos Rosado. Claro que houve situações mais desagradáveis....
- Como por exemplo?
SR - Há sete anos quando a Andreia estava grávida recebeu um telefonema com uma ameaça muito grave de uma pessoa que, ainda por cima, sabia a nossa morada completa.
- O que é que disse essa pessoa?
SR - Disse à Andreia para que quando saísse de casa olhasse para os dois lados.
NR - Eu tive uma fã a perseguir-me que era de tal forma inteligente que chegava a infiltrar-se nas nossas equipas de produção. Conseguia falsificar os ‘free passes' com o nome dela e tudo. Foi num ano em que demos cerca de 200 espectáculos e ela ia a todos. Chegou a contactar revistas a dizer que estava noiva e grávida de mim. Até a mãe dela entrou naquele esquema.
- E como é que isso acabou?
NR - Acabou quando ameacei com a Policia Judiciária. Com certeza essa pessoa deve ter refeito a vida dela.
- E nunca mais tiveste noticias dessa fã?
NR - Não. Já lá vão nove anos.
- Nunca se sentiram atraídos por uma fã?
NR - A primeira vez que me senti atraído por uma fã, casei com ela. É a minha actual mulher (risos).
- Como é que isso aconteceu?
NR - Conheci a Sílvia num concerto na terra dos pais dela, no Norte. Mas as coisas não foram fáceis. A irmã dela é que era nossa fã. A Sílvia não conhecia muito até porque vivia em Nova Iorque. Mas como estava cá de férias acabou por ir ao espectáculo. Recordo-me que raparei nela de cima do palco. Cativou-me muito, algo que nunca me tinha acontecido.
- Mas porque é que diz que não foi fácil?
NR - Primeiro porque tive que dar uma série de voltas para conseguir o contacto dela. Tive de conhecer primeiro os meus sogros, depois levei a Sílvia a jantar com a banda toda e só depois é que ela me deu o e-mail. O nosso namoro começou por e-mail (risos). Trocávamos três a quatro e-mail's por dia, mas verdadeiros lençóis (risos). Quem sabe um dia eu edito tudo em livro.
- O Sérgio e o Nelson dão-se bem como irmãos. Ainda se conseguem aturar um ao outro?
NR - Claro que sim. Vamos de férias juntos e tudo. É tudo uma questão de hábito. Começámos a trabalhar juntos muito cedo e respeitamo-nos muito como profissionais.
- Quem é o mais mal humorado?
NR - Tem dias, mas felizmente que os dois ao mesmo tempo nunca aconteceu (risos).
- Ainda sobre o que o Manuel Moura Santos disse no ‘Idolos' sobre o vosso trabalho. Já digeriram aquelas criticas?
NR - Na altura fomos apanhados de surpresa e ficámos muito tristes, mas agora está tudo bem. A tempestade já lá vai. Tivemos apoio de todo o país e de todo o meio musical.
SR - Eles não nos ofendeu só a nós mas a todas as pessoas que gostam de nós.
"O AMOR TOCA A TODOS" (Sérginho Moah, Papas da Língua)
- Como conheceu os Anjos?
Conhecemo-nos nos Globos de Ouro e fiquei logo admirador deles. Este ano quero ver se os consigo levar ao Brasil para tocar com os Papas da Língua.
- Sentiu-se identificado com a canção, ‘Virar a página'?
- Fiquei encantado com o tema. Eu sou um fruto do Carnaval, que apesar daquela grandiosidade visual toda é algo proveniente da simplicidade. E a balada é a parte que se conecta com a simplicidade. A balada conta a história de qualquer pessoa. Um tipo pode ser hard rock ou metaleiro mas na hora da dor, de perder a gata, a música mais condizente é uma balada. Ele vai sofrer com essa música, de certeza. É possível ver um cara grande e tatuado de caveiras a sofrer por amor.
- Fica a porta aberta para voltar a trabalhar juntos?
- Para mim isto é só o começo. A nossa amizade está sempre a crescer.
- O que é que conhece mais de música portuguesa?
- Olavo Bilac, Da Weasel, Madredeus, Mikael Carreira.
- O novo disco dos Anjos chama-se ‘Virar a Pagina'. Que página é esta que os Anjos estão a virar?
Nelson Rosado - É apenas mais uma página. Depois do sucesso que foi a banda sonora da telenovela ‘Vingança' este era um disco muito esperado, não só pelo público, mas também por nós. Com o disco da novela chegámos a fazer três digressões porque as pessoas gostavam muito das canções. Só que de repente sentimos que precisávamos de qualquer coisa nova.
- Este disco é mais rock do que os anteriores. Era desta viragem que precisavam?
NR - Este disco segue uma lógica de evolução. A nossa carreira é como se fosse uma escada que estamos a subir. Mas na verdade nós sempre fomos muito rock. Apesar de não termos uma imagem muito rocker, ao vivo transformamo-nos e o rock tem muito a ver connosco.
Sérgio Rosado - Sim nós somos aquele tipo de roqueiros que não gostam de chocar as pessoas (risos).
- Mas no início vocês eram muito mais pop. Quando é que se dá esta mudança mais para o campo do rock?
NR - Acho que se deu no final do ano 2000 quando contratámos vários músicos com a ideia de criar uma grande família. E acabámos influenciados também por esses músicos. Basta dizer que nosso braço direito no projecto dos Anjos, por exemplo, é o Edu Krithinas que é o mesmo produtor de uma banda de metal sinfónica chamada Dr. Will's. Acho que todos juntos temos formado uma equipa fantástica.
- Para além da participação especial de Serginho Moah dos Papas da Língua Este disco conta com dois nomes sobejamente conhecidos, o Pedro Vaz e o Tozé Brito. Eles foram os grandes cúmplices deste novo trabalho?
NR - O Tozé é um regresso. Ele já tinha feito duas letras para o nosso primeiro disco e regressa agora onze anos depois. O Pedro Vaz é um grande talento que tem a particularidade de ser nosso amigo e de escrever lindamente.
SR - A letra do single ‘Virar a Página' tem uma história muito engraçada. Nós já tínhamos tentados alguma letras, mas nenhuma encaixava. Um dia liguei ao Tozé Brito a dizer que precisava de uma história de amor que não fosse uma coisa muito melosa. Ele só me disse "não desligues" e em duas horas fez a letra ao telefone, ouvindo a música de um lado escrevendo do outro.
- Os Anjos sempre foram muito mediáticos. Não temem desgastar a imagem e que a vossa música saia prejudicada com isso?
NR - Não, até porque nós fazemos grandes paragens. No início, quando os Anjos apareceram foi um estoiro. Nós já nem nos podíamos ouvir a nós próprios. Por isso, a partir de uma determinada altura, decidimos fazer pausas. Trabalhávamos um ano, voltávamos no seguinte e assim temos gerido as coisas.
SR - O que nunca fazemos é deixar de tocar ao vivo. O nosso afastamento é só mediático. Nós nos afastamos nem das pessoas nem do palco. Não conseguimos viver sem ele, porque estamos habituados ao palco desde pequeninos.
- Vocês mudaram muito?
NR - Hoje somos casados e temos família e isso ajudou-os a amadurecer, mas não mudámos na nossa maneira de ser. E não deixo de fazer as coisas que fazia. Mas fomos pressionados a mudar.
- Como assim?
NR - Tivemos pessoas que nos aconselharam a ir por determinadas direcções. É verdade que no calor do sucesso não é difícil os artistas deixarem-se levar, mas nós sempre tivemos a consciência do que queríamos e do que não queríamos ser. Lembro-me quando recebemos o nosso primeiro cachet fiquei a olhar para aquilo porque nunca tinha visto tanto dinheiro.
- Então qual foi o segredo para nunca se terem deslumbrado e perdido?
NR - O segredo está nos valores, na formação e na educação que recebemos. E aí temos que agradecer à mãe e ao pai Rosado (risos). Quando sabemos quem somos e de onde viemos e difícil deixarmo-nos desviar.
- Vocês começaram a cantar ainda crianças. O que é que se recordam do início?SR - Lembro-me muito bem da primeira vez quer subi ao palco, na casa do Algarve em Almada. Eu tinha oito anos e o Nelson doze. Lembro-me que me enganei na letra, enervei-me, desatei a chorar, saí do palco e deixei o Nelson a cantar sozinho.
NR - (risos) Tive de ficar sozinho a entreter aquela gente toda.
- Os vossos pais foram os grande impulsionadores da vossa carreira!
SR - Sim. Os nossos pais apostaram tudo em nós e chegaram a fazer um empréstimo para podermos tocar. Foram eles que nos incentivaram a ir para a escola de música e tudo o mais. Temos amigos, cujos pais só queriam que eles fosse médicos. Os nosso nunca nos impuseram nada.
- E eles também tinham jeito para a música?
NR - A nossa mãe cantava fado muito bem. Dizem as pessoas que ela deixou de cantar quando nasceu o Sérgio. Ela dizia que já não tinha a mesma voz.
- Foi o Sérgio que roubou a voz à mãe!
NR - Bom! Ele tem a voz que tem e isso deixa-nos a pensar (risos).
- Começaram logo em miúdos a fazer digressões?
NR - Sim. Começámos na região da Grande Lisboa e Margem Sul, depois passámos para o Alentejo e Algarve.
- E era fácil conciliar com a escola?
NR - Claro. Nós só cantávamos ao fim de semana.
- Então e os ensaios?
NR - Eram em casa, num apartamento. Os nossos vizinhos da altura é que deviam dar belas entrevistas. Havia um que dizia que o candeeiro da sala dele tremia (risos).
- Que relação é que vocês têm com os vossos fãs?
NR - É uma excelente relação já que temos um canal directo aberto entre nós. Nós respondemos a todos. Há fãs que desabafam connosco.
- É verdade que a relação das vossas fãs com as vossas mulheres nem sempre foi pacifica?
SR - Eu estou com a minha mulher há muitos anos e ele sempre acompanhou todo este crescimento, ainda antes dos Sétimo Céu. Ela ainda nos apanhou como Irmãos Rosado. Claro que houve situações mais desagradáveis....
- Como por exemplo?
SR - Há sete anos quando a Andreia estava grávida recebeu um telefonema com uma ameaça muito grave de uma pessoa que, ainda por cima, sabia a nossa morada completa.
- O que é que disse essa pessoa?
SR - Disse à Andreia para que quando saísse de casa olhasse para os dois lados.
NR - Eu tive uma fã a perseguir-me que era de tal forma inteligente que chegava a infiltrar-se nas nossas equipas de produção. Conseguia falsificar os ‘free passes' com o nome dela e tudo. Foi num ano em que demos cerca de 200 espectáculos e ela ia a todos. Chegou a contactar revistas a dizer que estava noiva e grávida de mim. Até a mãe dela entrou naquele esquema.
- E como é que isso acabou?
NR - Acabou quando ameacei com a Policia Judiciária. Com certeza essa pessoa deve ter refeito a vida dela.
- E nunca mais tiveste noticias dessa fã?
NR - Não. Já lá vão nove anos.
- Nunca se sentiram atraídos por uma fã?
NR - A primeira vez que me senti atraído por uma fã, casei com ela. É a minha actual mulher (risos).
- Como é que isso aconteceu?
NR - Conheci a Sílvia num concerto na terra dos pais dela, no Norte. Mas as coisas não foram fáceis. A irmã dela é que era nossa fã. A Sílvia não conhecia muito até porque vivia em Nova Iorque. Mas como estava cá de férias acabou por ir ao espectáculo. Recordo-me que raparei nela de cima do palco. Cativou-me muito, algo que nunca me tinha acontecido.
- Mas porque é que diz que não foi fácil?
NR - Primeiro porque tive que dar uma série de voltas para conseguir o contacto dela. Tive de conhecer primeiro os meus sogros, depois levei a Sílvia a jantar com a banda toda e só depois é que ela me deu o e-mail. O nosso namoro começou por e-mail (risos). Trocávamos três a quatro e-mail's por dia, mas verdadeiros lençóis (risos). Quem sabe um dia eu edito tudo em livro.
- O Sérgio e o Nelson dão-se bem como irmãos. Ainda se conseguem aturar um ao outro?
NR - Claro que sim. Vamos de férias juntos e tudo. É tudo uma questão de hábito. Começámos a trabalhar juntos muito cedo e respeitamo-nos muito como profissionais.
- Quem é o mais mal humorado?
NR - Tem dias, mas felizmente que os dois ao mesmo tempo nunca aconteceu (risos).
- Ainda sobre o que o Manuel Moura Santos disse no ‘Idolos' sobre o vosso trabalho. Já digeriram aquelas criticas?
NR - Na altura fomos apanhados de surpresa e ficámos muito tristes, mas agora está tudo bem. A tempestade já lá vai. Tivemos apoio de todo o país e de todo o meio musical.
SR - Eles não nos ofendeu só a nós mas a todas as pessoas que gostam de nós.
"O AMOR TOCA A TODOS" (Sérginho Moah, Papas da Língua)
- Como conheceu os Anjos?
Conhecemo-nos nos Globos de Ouro e fiquei logo admirador deles. Este ano quero ver se os consigo levar ao Brasil para tocar com os Papas da Língua.
- Sentiu-se identificado com a canção, ‘Virar a página'?
- Fiquei encantado com o tema. Eu sou um fruto do Carnaval, que apesar daquela grandiosidade visual toda é algo proveniente da simplicidade. E a balada é a parte que se conecta com a simplicidade. A balada conta a história de qualquer pessoa. Um tipo pode ser hard rock ou metaleiro mas na hora da dor, de perder a gata, a música mais condizente é uma balada. Ele vai sofrer com essa música, de certeza. É possível ver um cara grande e tatuado de caveiras a sofrer por amor.
- Fica a porta aberta para voltar a trabalhar juntos?
- Para mim isto é só o começo. A nossa amizade está sempre a crescer.
- O que é que conhece mais de música portuguesa?
- Olavo Bilac, Da Weasel, Madredeus, Mikael Carreira.
Miguel Azevedo (Retirado do site http://www.vidas.pt/)
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25/01/2010
Anjos - "Olhem os novos anjinhos" (TV Guia Nº 1611)
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Anjos - Lançamento CD Virar a Página (Flash Nº 341)
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Anjos - "Chegou o PES 2010" (Bravo Nº 291)
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24/01/2010
Um dia com os Anjos - TV7 Dias Nº 1188
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